Alcides Ramos realiza primeira prestação de contas da gestão
Alcides Ramos, durante a prestação de contas.
Além do repasse do mês, também foram apresentados números da reforma do plenário.
A prestação abrangeu não só a apresentação da receita e da despesa ordinária do mês de janeiro, mas também os gastos com a reforma do plenário. Alcides informou ainda que está apresentando projeto que torna a prestação mensal de contas uma obrigação instituída em lei. “Ela não pode ficar a critério daqueles que serão eleitos presidentes. Tem que ser uma obrigação, pois é um compromisso com a transparência”, argumenta Alcides.
Até
a gestão passada, a prestação mensal de contas era realizada pela
manhã. O novo presidente resolveu mudar para o horário noturno e
dentro da sessão ordinária, frisando que isso permite o
acompanhamento dos números por todos os vereadores. “Além disso,
aproveitamos que a sessão está sendo transmitida e que toda a
imprensa está presente, acompanhando os trabalhos da Casa”,
acrescenta o presidente. De acordo com o relatório apresentado por
ele, foram repassados em janeiro R$ 413.497,56 de duodécimo pela
Prefeitura. As despesas pagas totalizaram R$ 291.506,31, resultando
num saldo de R$ 121.991,25. Os subsídios dos vereadores somaram R$
71.208,00, enquanto os salários e vantagens fixas dos servidores
efetivos totalizaram R$ 71.146,12 e os vencimentos de comissionados
somaram R$ 85.786,13. Houve ainda o gasto de R$ 2,1 mil com diárias,
R$ 7.721,02 com material de consumo e R$ 51.656,04 com serviços de
terceiros/pessoa jurídica.
PLENÁRIO
– Alcides Ramos também fez uma prestação de contas detalhada
sobre os gastos para a reforma do plenário. Segundo ele, foram
investidos R$ 36.211,40, sendo que R$ 10.279,29 foram gastos com
concretagem do piso, R$ 4.635,51 em material e mão-de-obra de
pintura, R$ 6.968,60 em equipamentos de som, R$ 6,5 mil em
equipamentos de segurança e R$ 7.828,00 em mobiliário geral. Ele
apresentou o nome de todas as empresas que prestaram serviço,
frisando que são todas de Apucarana. “O plenário é de 1967,
vinha sendo usado há mais de 40 anos e nunca recebeu uma reforma
como esta”, afirmou Alcides. O presidente diz ter convidado o
Ministério Público e o Observatório Social para acompanharem a
prestação de contas, mas seus representantes não se fizeram
presentes.
Segundo Alcides, não foi preciso licitar a obra porque todos os limites foram respeitados dentro de cada dotação. “Na obra em si, por exemplo, poderíamos gastar até R$ 15 mil, mas gastamos menos. Na aquisição de equipamentos e mobiliário, respeitamos os limites de R$ 8 mil, que dispensam licitação”, acrescentou o presidente. Ele destacou o trabalho voluntário de várias pessoas, entre elas o arquiteto Leonardo Britici, que acompanhou toda a obra, e o vereador Júnior da Femac, que é engenheiro e doou a guia. “Gestos assim, de boa vontade, permitiram que uma ampla reforma saísse por um custo baixo. Todas as pessoas que visitam a Câmara elogiam o trabalho, o que nos encoraja a seguir lutando”, finaliza Alcides
*Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Apucarana