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Atraso para instalação do Conselho Antidrogas gera debate na Câmara

por Administrador publicado 03/06/2011 11h50, última modificação 04/07/2022 16h22
A demora por parte da Prefeitura de Apucarana para instalar o Conselho Municipal Antidrogas foi motivo de polêmica nesta semana na Câmara.

 

 O secretário especial da Juventude, Moisés Tavares Domingos, que esteve no plenário, a pedido da vereadora Lucimar Scarpelini (PP), acabou sendo interpelado por ela e pelo vereador Júnior da Femac (PDT). Moisés Tavares fazia uma apresentação das atividades de sua secretaria, quando foi cobrado pela vereadora. “Eu quero saber por que não se instala o Conselho Municipal Antidrogas, um órgão paritário, com membros da administração e da sociedade, capaz de debater permanentemente o problema e propor políticas públicas para esse mal que hoje preocupa toda a população”, afirmou Lucimar.

Moisés afirmou que a Secretaria da Juventude é sensível ao problema. “O fato de o projeto não ter vindo à Câmara não quer dizer que não tem havido medidas neste sentido”, afirmou. “O problema da droga nunca foi tão alarmante e há uma expectativa grande por parte das autoridades, acredito que do próprio Judiciário, para que toda a sociedade entre nesta luta. O Conselho Antidrogas seria um espaço para a participação social. O que está sendo feito para combater as drogas? O que está sendo feito para combater a prostituição infantil? Qual é o perfil da nossa juventude? O Conselho poderia ajudar a responder melhor essas e outras perguntas”, argumentou Lucimar.

Moisés afirmou que a burocracia pode ser uma das razões pelo atraso. “Faz dois anos e meio que venho cobrando isso. Já existe um conselho, que está parado. É só ativar. Isso depende de uma iniciativa do Executivo. Eu entreguei para o senhor, em 2009, várias informações. Vocês falaram, falaram, mas não fizeram nada. Não posso entender por que isso não foi adiante”, disparou Lucimar.

O secretário afirmou que o fato de se criar um conselho não vai, por si só, resolver o problema das drogas. Júnior da Femac respondeu que os conselhos agem a nível estratégico, propondo políticas públicas e ações mais abrangentes. “O Conselho Municipal Antidrogas só pode ser criado através de um ato do prefeito. Não dá para entender por que isso não avança se a ACIA está pedindo, se a Câmara está pedindo, se os sindicatos e outras entidades também estão pedindo”, frisou o vereador. Moisés citou algumas ações que sua secretaria desenvolve para ajudar a tirar a juventude do caminho do vício e a vereadora Telma Reis (PMDB) lembrou que projeto de sua autoria cria a Frente Parlamentar Antidrogas. No entanto, Júnior da Femac insistiu que o Conselho tem importância estratégica. “Não é porque existe a Guarda Municipal que o Conselho de Segurança deixa de ter importância. Não é porque existe a Autarquia de Saúde que o Conselho de Saúde deve deixar de existir. Talvez a primeira tarefa da Frente Parlamentar Antidrogas seja justamente a de fazer com que o Conselho Municipal Antidrogas passe a atuar em Apucarana”, acrescentou Junior, no que foi apoiado pelos demais vereadores.

 

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