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Câmara aprova doação de terreno para penitenciária

por Administrador publicado 27/09/2011 01h13, última modificação 08/04/2016 17h21
Por 9 votos a 1, a Câmara de Apucarana aprovou, na noite desta segunda-feira (26), o projeto 168/2011, que doa imóvel ao governo estadual para a construção de uma Casa de Custódia.


 O único voto contrário foi do vereador Aldivino Marques da Cruz Neto, o “Val” (PSC). O projeto recebeu uma emenda aditiva, permitindo que a finalidade do imóvel seja alterada, desde que com autorização prévia da Câmara, no caso de o município encontrar outra área. O imóvel, de dois alqueires, localiza-se na estrada para São Domingos, a cerca de 2,5 quilômetros da cidade.

“Meu voto será contrário à emenda e contrário ao projeto. Apucarana não está preparada para receber uma penitenciária”, afirmou Val, aplaudido pelos representantes da região onde se localiza o terreno e que são contrários à obra no local. “Que bom se nós não precisássemos votar terreno para Casa de Custódia, mas a população conclama por mais segurança. Que bom se a gente não precisasse votar terreno para a construção de cemitério, pois é obra que ninguém quer ao lado de sua casa”, reagiu o líder do prefeito João Carlos de Oliveira na Câmara, Mauro Bertoli (PTB).

Ele também afirmou que houve, à tarde, uma reunião entre representantes da região de São Domingos com o prefeito. “A emenda tornou o projeto mais aceitável, pois permite que a Prefeitura encontre outra área e que o atual terreno tenha outra destinação”, destacou Bertoli. Lucimar Scarpelini (PP) frisou que os proprietários de terrenos na região não se posicionaram contra a vinda de um presídio para o município. “Eles só não querem que seja naquela localidade. A obra é necessária, até porque temos no minipresídio mais de 200 pessoas em situação subumana”, argumentou a vereadora. Marcos Martins (PTC) admitiu que a matéria é polêmica, mas também defendeu o projeto. “Todos nós visitamos o minipresídio. Aquilo não pode continuar daquele jeito”, afirmou. O vereador Júnior da Femac (PDT) frisou que a emenda nasceu na Câmara – e não na Prefeitura, conforme foi ventilado. Ele admitiu que a matéria é impopular, mas que não se sente constrangido em votar favoravelmente à doação do terreno. “Entre perder um pouco de popularidade e de credibilidade, eu prefiro perder popularidade. Quem pensar diferente, que visite o minipresídio e veja se o tratamento que é dado lá é minimamente cristão”, finalizou.

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26-09-2011
Assessoria de imprensa