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Câmara de Apucarana debate Leilão da Vale

por Administrador publicado 11/09/2007 13h20, última modificação 08/04/2016 17h32
O plebiscito para revisão do processo de leilão da Companhia Vale do Rio Doce foi motivo de debates na sessão da Câmara de Apucarana, na sessão ordinária desta segunda-feira (10).


O tema dividiu opiniões. “A Vale é hoje uma empresa competitiva e o governo do PT quer ela de volta para a União para poder empregar seus cumpinchas”, afirmou Satio Kayukawa (DEM). “Acho que a questão da competitividade é válida, mas não se pode vender por 3 uma coisa que vale 93. Por isso apóio o plebiscito e entendo a mobilização da Igreja e dos movimentos sociais”, afirmou Júnior da Femac.

Em 1997, ainda no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, a Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada por R$ 3,3 bilhões de reais. Anos antes, a Merryl Linch fez uma avaliação da Companhia e estimou o seu patrimônio em R$ 93 bilhões. Minas de manganês, titânio, calcário e estanho, além de todo o conhecimento científico e tecnológico (as patentes, por exemplo) não teriam constado da nova avaliação. Os que condenam o processo afirmam ainda que houve subavaliação da área florestal que a Vale controla e a participação acionária dela em empresas como Usiminas e CSN.


Assessoria de Imprensa