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Câmara de Apucarana recebe iluminação em apoio à campanha Outubro Rosa

por Assessoria de Imprensa publicado 03/10/2023 13h40, última modificação 03/10/2023 13h46
A Câmara também alterou sua identidade visual no site, trocando o tradicional fundo azul claro na bandeira de Apucarana, pela cor rosa
Câmara de Apucarana recebe iluminação em apoio à campanha Outubro Rosa

A fachada da Câmara de Apucarana ficará iluminada com lâmpadas rosas em apoio à campanha Outubro Rosa

Em comemoração ao Outubro Rosa, a fachada da Câmara Municipal de Apucarana ficará iluminada com lâmpadas rosas até o final deste mês. Além disso, a Câmara também alterou sua identidade visual no site, trocando o tradicional fundo azul claro na bandeira de Apucarana, pela cor rosa. As ações reforçam a atuação do legislativo apucaranense em apoio à campanha.   

A ação organizada em parceria com a Procuradoria da Mulher visa conscientizar a ala feminina sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. 

De acordo com o presidente da Câmara, Luciano Molina (PL), o objetivo é chamar a atenção sobre a importância da realização de exames e do diagnóstico precoce para o tratamento da doença. “Temos que incentivar e conscientizar as pessoas da importância da prevenção. Acreditamos que é um tema muito relevante e esse é o momento de unirmos forças, levando informação e auxiliando as mulheres”, ressalta.

 Movimento

O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente. 

O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença. 

Câncer de mama

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.

Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. 

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos). As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. 

Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas). 

Fatores de risco

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante. 

Principais fatores 

Comportamentais/ambientais

•          Obesidade e sobrepeso, após a menopausa

•          Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)

•          Consumo de bebida alcoólica

•          Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)

•          História de tratamento prévio com radioterapia no tórax 

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais

•          Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos

•          Não ter filhos

•          Primeira gravidez após os 30 anos

•          Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos

•          Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)

•          Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos 

Hereditários/genéticos

•          Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem

•          Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.

FONTE: Inca