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Frias explica retirada de pauta de projeto doando terrenos

por Administrador publicado 23/12/2012 08h26, última modificação 08/04/2016 17h25
O presidente da Câmara de Apucarana, Valdir Frias (PSD), pediu nesta sexta-feira (21) a retirada de pauta do projeto de lei 302/2012, que autoriza o município a doar imóveis para a União.

 Os referidos imóveis são destinados à ampliação da área da UTFPR em Apucarana, visando a implantação dos novos cursos de engenharia. Frias disse na tarde desta sexta-feira que retirou o projeto atendendo ao ofício 53/2012, assinado pelo prefeito eleito Beto Preto. “Além do ofício, eu ouvi representantes da Comissão de Transição, que me convenceram sobre a necessidade de não se votar esse projeto a toque de caixa e no apagar das luzes desse mandato”, justificou o presidente.

Segundo Frias, tanto Beto Preto quanto a Comissão de Transição garantiram que não haverá qualquer prejuízo para a vinda dos cursos de engenharia caso a doação dos terrenos fique para janeiro. “Além disso, foram levantadas várias dúvidas quanto à transação e à disponibilidade de recursos para o pagamento desses terrenos. Logo, a nossa posição é de que a próxima administração e a próxima Câmara decidam sobre o assunto. O próximo prefeito e os próximos vereadores terão quatro anos e não quatro dias úteis, que é o tempo que nos restou”, argumenta Frias.


De acordo com o presidente, um dos assuntos que mais pesaram para a decisão diz respeito à polêmica sobre o município ter que assumir dívidas da Associação dos Servidores Municipais por conta da permuta de um terreno. “Se de um lado existem questionamentos e dúvidas que não há como resolver no curto espaço de tempo que nos sobrou e por outro o há a garantia de que os investimentos no campus da UTFPR estão assegurados pelo governo federal, podendo ser inclusive ampliados na nova gestão, não temos dúvida de que o caminho é retirar o projeto de pauta”, acrescentou Frias.


Para ele, o Executivo também errou em enviar o projeto para a Câmara nos últimos dias do ano. “Não temos culpa se o assunto resultou em discussão e se não há mais tempo hábil para se sanar as dúvidas”, conclui o presidente.


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21-12-12