Parceria viabiliza projeto para a ressocialização de dententos
Segundo ela, a Fafijan vai fornecer a mão-de-obra, enquanto o MP fornecerá os dados sobre o perfil dos egressos. “Com o projeto, esperamos um convênio que garanta condições básicas de atendimento”, acrescentou Luzeni, afirmando que a associação dispõe de uma sala na sede do mini-presídio de Apucarana, onde será feita toda a triagem. “Vamos buscar parceria com as entidades, como a Acia, na busca da reinserção na sociedade e no mercado de trabalho daqueles que cumpriram suas penas”, observou Luzeni.
Dovhepoly, também se mostrou empolgado com o projeto. “Abraçamos esta causa pela nobreza que ela tem. Não nos basta formar profissionais. Temos que mostrar as necessidades que o mercado e a sociedade têm”, argumentou. Os acadêmicos de Psicologia vão desenvolver as atividades de apoio aos egressos como parte do próprio curso, que já está no sétimo período. O preso que é colocado em liberdade condicional ou que cumpre pena em regime aberto precisa de acompanhamento, devendo se apresentar mensalmente e comprovar que está trabalhando, ainda que de maneira informal. Para a maioria dos benefícios, esses procedimentos precisam ser adotados por dois anos. “É aí que entra o Projeto Resgate. O egresso vai entrar em contato e seguir o plano de ressocialização, daí a importância de um acompanhamento psicológico”, finaliza Jorge Dovhepoly.