Vereador representa Câmara de Apucarana em tratativas sobre dívida de R$ 1,3 bilhão
Comitiva esteve no Ministério da Fazenda tratando da dívida de R$ 1,3 bilhão que Apucarana tem com a União
O vereador Dr. Odarlone Orente (PT) participou na última semana de agenda institucional em Brasília, representando o Legislativo de Apucarana em tratativas sobre a dívida de R$ 1,3 bilhão do município com a União, considerada a maior do país entre as cidades brasileiras.
A comitiva apucaranense foi formada pelo prefeito Rodolfo Mota (União), o deputado estadual Arilson Chiorato (PT), a deputada federal Lenir de Assis (PT) e o próprio Dr. Odarlone Orente.
“Aqui estamos representando também a Câmara de Vereadores para que a gente possa continuar prosperando. Nós estamos nesse time para tentar resolver esse problema que impacta toda a população de Apucarana”, declarou Dr. Odarlone durante a visita ao Ministério da Fazenda.
A comitiva foi recebida por Laio Correia, chefe de gabinete do ministro Fernando Haddad. Durante o encontro, foi discutida a possibilidade de um acordo judicial para reestruturação da dívida, que está em fase de análise por parte da equipe técnica da Fazenda e deve envolver também a Advocacia-Geral da União (AGU).
O vereador também ressaltou o empenho conjunto do Legislativo Municipal na condução do tema, mencionando o apoio do presidente da Câmara, Danylo Acioli (MDB), e do vereador Tiago Cordeiro (PDT), que presidirá a comissão parlamentar que será formada para acompanhar de perto as ações relativas à dívida.
“A Câmara está unida nesse esforço. O Legislativo tem papel fundamental no diálogo institucional e na construção de soluções que garantam segurança jurídica e desenvolvimento para Apucarana”, completou Dr. Odarlone Orente.
Maior dívida municipal do Brasil
Apucarana acumula uma dívida histórica com a União desde 1994. Em setembro, o município teve R$ 5,8 milhões bloqueados da cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), como parte da cobrança do valor total de R$ 1,3 bilhão. A cobrança foi suspensa por 6 meses para negociação e possível repactuação, após articulações políticas e institucionais.