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Câmara questiona secretário João Carlos sobre mato e lixo

por Administrador publicado 01/03/2010 22h56, última modificação 08/04/2016 17h39
A Câmara de Apucarana ouviu, na noite desta segunda-feira (01), o secretário de Serviços Urbanos, João Carlos Fernandes, sobre dois dos problemas que mais geram reclamações da população para o Legislativo: o mato e o lixo.
Câmara questiona secretário  João Carlos sobre mato e lixo

Joâo Carlos Fernandes

João Carlos foi chamado à Câmara a pedido dos vereadores Aldivino Marques da Cruz Neto, o “Val” (PSC) e Carmelo Ribeiro (PR). Ele explicou que de 15 de dezembro a 15 de janeiro sua equipe de limpeza esteve de férias. “Retornando, nós demos prioridade à limpeza nas escolas, devido à volta às aulas. Agora vamos roçar as entradas da cidade e os logradouros públicos”, garantiu o secretário.

Val pediu que se dê prioridade aos locais mais freqüentados, como o Parque Jaboti, onde muitas pessoas fazem caminhada. Carmelo, por sua vez, questionou João Carlos sobre o decreto através do qual o município providenciará a limpeza dos terrenos baldios, cobrando dos proprietários por m2. O secretário explicou que até o ano passado a limpeza era feita ao custo de R$ 0,50 por m2, mas que muitos proprietários não se importavam com a questão. “Tivemos até o assalto a um casal por ladrões que se esconderam num mato alto, inclusive com pés de mamona. Por isso, solicitamos que se aumente de R$ 0,50 para R$ 1 o metro roçado”, explicou João Carlos. Segundo ele, em Cascavel o preço é R$ 1,25, com a possibilidade de um desconto de 50% caso a pessoa notificada providencie ela própria a limpeza.

Marquinhos do Bicho (PR) quis saber por que não se realiza mais o “Bota Fora”, quando veículos da Prefeitura passam nos bairros recolhendo móveis e outros utensílios domésticos descartados pela população. João Carlos informou que o Bota Fora realizado em 2009 não surtiu o efeito desejado. “Ele ocorreu num sábado. Ao meio-dia, os funcionários já não tinham mais o que recolher”, afirmou o secretário. Segundo ele, porém, há um número crescente de pessoas que jogam esses utensílios, lixo e entulho nos terrenos baldios. Para o secretário, o mesmo ocorre com as bocas-de-lobo e as galerias pluviais.

Os vereadores José Airton Araújo, o “Deco”, Alcides Ramos (DEM), Valdir Frias (PTB) e Sebastião Brentan (PSDB) cobraram mais frentes de trabalho, mesmo que para isso seja preciso recorrer a terceirização. Lucimar Scarpelini (PP) lembrou que em alguns bairros, como o Sanches dos Santos e a Vila Reis, a situação das ruas é tão precária que o caminhão coletor de lixo já não passa mais. “Como a população deve proceder?”, questionou ela. Segundo João Carlos, as famílias podem, se houver acordo, levar o lixo até o ponto mais alto dos bairros. Um morador do Sanches dos Santos protestou: “E a Prefeitura continua cobrando a coleta de lixo?”. O secretário insistiu: “Se o caminhão não pode chegar, não há como coletar o lixo”.

 

Melhorias mais pedidas podem ajudar serviços

 

Júnior da Femac (PDT) disse que a Câmara pode contribuir com a Secretaria de Serviços Urbanos enviando uma lista com as principais demandas apresentadas pela população aos vereadores. “Foi o que fizemos na área de trânsito, por exemplo. Temos certeza que muitas sugestões estão sendo bem aproveitadas”, assinalou o vereador.

Telma Reis (PMDB) voltou a demonstrar preocupação com a sujeira causada na área central por conta de papel picado, isopor, papelão e outros descartes em frente às lojas. “Isso enfeia a cidade no final de semana e precisa de uma solução”, pediu a vereadora. João Carlos Fernandes admitiu que o problema existe e afirmou que vai enviar fiscais para autuar.

O presidente da Câmara, Mauro Bertoli (PTB), considerou positiva a presença do secretário. Ele pediu maior atenção com a Rua Rafael Sorpili e também com os distritos.

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