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Copel fala sobre iluminação pública na Câmara

por Administrador publicado 21/11/2011 10h48, última modificação 08/04/2016 17h41
Atendendo solicitação da vereadora Lucimar Scarpelini (PP), representantes da Copel estiveram nesta semana na Câmara de Apucarana, a fim de falar sobre o processo de municipalização da iluminação pública.

 Segundo a Copel, a Prefeitura de Apucarana deveria ter assumido, a partir de outubro, os serviços de ampliação e manutenção das redes de iluminação pública. A municipalização do serviço em todo país é uma determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e tem causado polêmica junto aos administradores municipais. “Embora a discussão tenha sido iniciada no ano passado, a Prefeitura não assumiu o serviço. O processo, porém, é irreversível e nós só temos condições de fazer a manutenção até março do ano que vem”, afirmou Aparecido Alberto Tomazeli, gerente do Departamento de Serviços e Manutenção da Copel em Apucarana.

Acompanhado por Marcelo Alvis da Silva, técnico de distribuição, Tomazeli respondeu a vários questionamentos apresentados pelos vereadores. Lucimar Scarpelini, por exemplo, quis saber sobre a situação em que se encontra a rede de iluminação pública. “Temos informações de que são mais de 16 mil pontos de iluminação e que a Prefeitura trocou mais de oito mil lâmpadas por lâmpadas mais fortes. Que outras mudanças têm sido feitas?”, perguntou ela. Tomazeli relatou algumas das mudanças e ressaltou que os serviços podem ser mais rápidos com o município assumindo a iluminação. “A Copel, quando surge serviço de urgência, como o que se vê após um temporal, por exemplo, suspende tudo para dar atenção para isso até que os serviços sejam restabelecidos. Já o município pode ter uma equipe para cuidar especificamente disso”, explicou o gerente, citando várias cidades do Paraná que já assumiram a iluminação pública.

Segundo ele, com a municipalização haverá também alteração na tarifa de energia, com uma redução de 9,8%. O município deve reter a diferença para investir na manutenção. Hoje, são arrecadados cerca de R$ 300 mil por mês, dos quais ficam com a Copel cerca de R$ 230 mil. “A Copel vai continuar levando os postes, os fios, o transformador etc, mas toda a parte que disser respeito à iluminação pública ficará a cargo dos municípios”, salientou Tomazeli. Além de administrar de forma direta, o município também pode terceirizar o serviço. Esta proposta, porém, foi vista com ressalvas por alguns vereadores. Aldivino Marques, o “Val” (PSC), lembrou que o governo recolhe tributos, como ICMS, PIS e Cofins, sobre a energia. “O governo fica com os impostos e joga para cima dos municípios a obrigação de garantir um serviço essencial, como a iluminação”, lamentou. Valdir Frias (PTB) mostrou-se preocupado com o fato de, ficando sob a gerência dos municípios, o serviço ser discriminado em algumas regiões por motivos políticos. Para ele, seria melhor o trabalho ficar com a Copel, que tem condições de atender o município como um todo.

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21/11/2011