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CPI identifica irregularidades na instalação do Hospital do Coração

por apu — publicado 19/02/2015 15h03, última modificação 08/04/2016 17h42
Durante reunião, a comissão analisou diversos ofícios enviados pelos órgãos em que o hospital dependeria da anuência para seu funcionamento.

 Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura irregularidades relacionadas ao Hospital do Coração, em Apucarana, realizaram uma reunião na tarde desta terça-feira (10) na Câmara Municipal.

Acompanhada pelo assessor jurídico da Casa, Petrônio Cardoso, a comissão formada pelos vereadores José Eduardo Antoniassi, Mauro Bertoli e Aurita Ferreira Bertoli informou que vêm consultando autoridades competentes na fiscalização e autorização do hospital na cidade.

Durante a reunião, a comissão analisou diversos ofícios enviados pelos órgãos em que o hospital dependeria da anuência para seu funcionamento.

Segundo a vereadora Aurita Bertoli, presidente da comissão, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), informou ter emitido autorização apenas para a instalação do hospital, e não para o funcionamento. 

A vereadora também disse que o ofício enviado pela Secretaria de Meio Ambiente explica que a área em que o hospital foi construído é de Preservação Permanente e afirma nunca ter expedido nenhuma autorização para construção naquele local.

“Estamos analisando e constatando diversas irregularidades na implantação desse hospital, é lamentável que isso tenha acontecido. Agora vamos aguardar as respostas dos demais órgãos para continuar apurando o caso de maneira minuciosa”, destacou Aurita.

Os membros da comissão informaram que nos próximos dias irão até o hospital a fim de verificar as condições do prédio, dos móveis e equipamentos instalados no local. “Temos informações de que muitas coisas lá estão em desconformidade com a lei, agora precisamos verificar se algumas dessas irregularidades foram corrigidas e qual é a atual situação”, disse a vereadora.

A obra do Hospital do Coração foi construída pela Fundação Coração Vilela Batista, que tem à frente o médico Randas Vilela Batista. Sua construção teve início em 2008, com prazo de funcionamento em dois anos, porém até hoje não está atendendo à população conforme os objetivos iniciais.