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Depoimentos ajudam elucidar o volume da dívida em Apucarana

por Administrador publicado 25/03/2011 08h35, última modificação 08/04/2016 17h42
Informações relevantes foram trazidas para a CPI da Dívida Pública, instalada na Câmara de Apucarana para passar a limpo o grau de endividamento do município.


Sérgio Luiz Hilário foi o primeiro a ser ouvido pela CPI que apura a dívida de Apucarana, estimada em mais de R$ 240 milhões.


A avaliação é do vereador Júnior da Femac (PDT), presidente da comissão.

Durante toda a tarde desta quinta-feira (24), os vereadores ouviram os depoimentos dos servidores municipais Waldomiro Popadiuk, secretário de Planejamento e Controle Interno, Sérgio Luiz Hilário, secretário da Fazenda, José Divino, diretor de Finanças, e Rosmeire Rivelini, diretora de Recursos Humanos. “Com base em tudo o que ouvimos, vamos poder ordenar melhor as informações, solicitar outros documentos e, se necessário, fazer outras convocações”, afirma Júnior da Femac. A dívida do município é estimada em mais de R$ 240 milhões.

O primeiro a falar foi Sérgio Luiz Hilário. Ele deixou várias perguntas sem resposta, como o fato de o orçamento de 2011 dispor de uma dotação da ordem de R$ 17 milhões para o pagamento da dívida – incluindo juros e parte do valor principal, e afirmou que o município não vem utilizando verba da iluminação pública para outro fim que não seja investimento no próprio setor. Hilário também disse que o município não deve nada à Copel, que o INSS vem sendo recolhido todo dia 20 na atual gestão, mas que a dívida antiga vem sendo contestada na Justiça. O INSS, que ele classifica como uma “dívida histórica”, também está sendo discutido na Justiça e sem recolhimento.


Os depoimentos seguintes, segundo os membros da CPI, trouxeram alguns desencontros. Waldomiro Popadiuk negou, por exemplo, que o regime de previdência dos servidores tenha sido alterado. “No entanto, Rosmeire Rivelini disse que de 1994 a 1997 a categoria saiu do regime. É importante conhecer essa situação para entender as pendências trabalhistas”, assinalou Júnior da Femac. Segundo os vereadores, nenhum dos depoentes soube explicar por que o orçamento deste ano prevê dotação para o pagamento de mais de R$ 17 milhões da dívida. “Todos informaram que quem tinha a resposta era Waldomiro Popadiuk, que por sua vez informou que quem deve ter esta informação é a Contabilidade”, acrescenta Júnior. Para os vereadores, os depoimentos se contradizem também ao informar que os pagamentos das dívidas estão em dia, mas sem explicar por que ela subiu 400% em 10 anos.


“Os depoimentos aumentaram a responsabilidade das informações que a Prefeitura promete enviar por escrito no próximo dia 31”, assinala Marcos Martins (PTC), relator da CPI. “O importante é que os trabalhos avançaram mais um capítulo. Tenho certeza que em breve a CPI poderá apresentar um relatório final à comunidade”, afirma Alcides Ramos Júnior (DEM), presidente da Câmara. Também participaram os vereadores José Airton Araújo, o “Deco” (PR), Valdir Frias (PTB) e Luiz Brentan (PSDB), todos membros da CPI, Lucimar Scarpelini (PP), Carmelo Ribeiro (PR), Aldivino Marques, o Val (PSC), e Telma Reis (PMDB).


cpi


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