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Unifrango, asfalto e saúde marcam itinerante da Vila Reis

por Administrador publicado 01/04/2011 16h06, última modificação 08/04/2016 17h06
Sucesso de público e de participação popular. Assim a maioria dos vereadores de Apucarana classificou a segunda sessão itinerante da atual legislatura, realizada na noite desta quinta-feira (31), no distrito de Vila Reis.

 Os temas que dominaram as reivindicações da comunidade foram a Unifrango, a falta de investimentos em infra-estrutura urbana e na estrutura de atendimento da saúde pública. Os moradores também pediram, entre outras coisas, mais segurança, uma capela mortuária e mais atenção para as estradas rurais. “Assim como foi feito na sessão itinerante do Jardim Ponta Grossa, nós estamos registrando todas as reivindicações e vamos levá-las ao prefeito João Carlos de Oliveira, ao comando do 10º. Batalhão da Polícia Militar e a outros órgãos públicos que possam ajudar no atendimento”, afirmou o presidente da Câmara, Alcides Ramos Júnior (DEM).

O vice-presidente da Câmara, Valdir Frias (PTB), classificou a reunião como “uma bela demonstração de civismo”. “As pessoas compareceram em peso, depois de um dia cansativo de trabalho, para expor os problemas da comunidade, tudo de forma ordeira, numa demonstração de que acreditam no trabalho que a Câmara pode desempenhar nesse processo”, argumentou Frias. Ele relacionou os principais avanços ocorridos no distrito desde 2009 e apontou o que considera as principais necessidades de Vila Reis. O trabalho de Frias em favor do distrito foi destacado por quase todos os vereadores.

NO PAPEL

A promessa feita há quatro anos e até hoje não cumprida, de instalação da Unifrango em terreno ao lado da Vila Reis, gerando dois mil empregos, foi tema de pronunciamento dos vereadores Aldivino Marques, o “Val” (PSC) e Lucimar Scarpelini (PP) na abertura da sessão da Vila Reis. O assunto também esteve na cobrança de vários moradores. “Não queremos mais o frango. Tem mão-de-obra farta para qualquer indústria que se instalar aqui”, afirmou João Ilceu. “Isso aí é uma vergonha para nós. Faz quatro anos que estão prometendo, não vai sair mais. O certo é pegar o terreno, dividir em áreas menores e doar para pequenas empresas que podem gerar de 30 a 40 empregos cada”, sugeriu Osvaldo Aguiar. Milton Maciel, que reside há 36 anos em Vila Reis, também criticou a situação. “É um negócio que está enrolado desde a última gestão do padre Valter”, frisou.

Houve também quem preferisse outros temas, como Daniela Maciel, que pediu uma capela mortuária, melhores condições de saúde e formação para os jovens. Ela também criticou o fato de muita gente aparecer na Vila Reis em época de eleição, fazer várias promessas e depois sumir. Carlos de Almeida, presidente da Associação de Moradores, disse que na creche local há demanda para 31 crianças, além de outras 14 vagas no maternal. Antônio Lopes, presidente da Associação de Moradores da Vila Rural Manoel Piassa, destacou a importância da presença de toda a Câmara no distrito. “Quando a gente anda com o povo, a gente passa a conhecer melhor o seu sofrimento”, pontuou.

 Também estiveram presentes os vereadores José Airton, o “Deco” (PR), Júnior da Femac (PDT), Telma Reis (PMDB), Carmelo Ribeiro (PR), Marcos Martins (PTC), Luiz Brentan (PSDB) e Mauro Bertoli (PTB). Participaram ainda diretores de escola, chefes de escritórios regionais de governo, representantes de igrejas e outras lideranças comunitárias.

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